Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Christian Shade, Marcella
Foto de Guilherme Honegger
Aprendi a viver com simplicidade, com juízo,
a olhar o céu, a fazer minhas orações,
a passear sozinha até à noite,
até ter esgotado esta angústia inútil.
Enquanto no penhasco murmuram as bardanas
e declina o alaranjado cacho da sorveira,
componho versos bem alegres
sobre a vida caduca, caduca e belíssima.
Volto para casa. Vem lamber a minha mão
o gato peludo, que ronrona docemente,
e um fogo resplandecente brilha
no topo da serraria, à beira do lago.
Só de vez em quando o silêncio é interrompido
pelo grito da cegonha pousando no telhado.
Se vieres bater à minha porta,
é bem possível que eu sequer te ouça.
Ana Akhmatova, tradução de Lauro Machado Coelho
Uma prenda, vinda das margens do Adriático, que a Arca da Jade muito apreciou. Obrigada, M.
O Tico:
O Teco:
O ladrão de guardanapos:
O almoço foi tranquilo. Onde paravam os gatos?
A cadeira que mudou de dono: