Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O Gato Lápis-Lazúli
Papiro funerário, Bodhead Library, Oxford
Rá, deus do Sol, sob a forma de um gato
Pintura mural do túmulo em Deir el Medina, c. 1250 a.C.
Nous avions un chat
D'une fidélité exemplaire.
Pendant que les souris dansaient
Sous la chaufferette
Le nôtre somnolait.
Le temps s'est écoulé dans un sommeil profond
Les souris ont grandit et se sont multipliées.
Comme si elles étaient affamées depuis des années
Elles se sont plongées
Dans tout ce qu'il y avait sur place.
De laquelle voulez-vous qu'il s'occupe
Notre chat ?
Tout perplexe qu'il était
Il s'est mis à regarder
Et d'un côté et de l'autre côté.
Üzeyir Lokman Çayci (poeta turco, nascido em 1949)
.Pintura de Xu Beihong (1895-1953)
"The Sacred Cat is more than a story of a young cat, lao-Tsun, who travels the world to find the home of his ancestors, the Sacred Cats of Burma. It is a journey of profound spiritual significance with which everyone can identify. For cat lovers it is magic. More than 60 superb photographs illustrate the story throughout Lao-Tsun's life from the time he is a kitten to his attempt to become a Sacred Cat himself".
Livro de Marie Stuttard com fotografias de Denise Moore.
Texto da contracapa e imagem da capa gentilmente cedidas por uma amiga que navega aqui
Jardim da pensãozinha burguesa.
Gatos espapaçados ao sol.
A tiririca sitia os canteiros chatos.
O sol acaba de crestar os gosmilhos que murcharam.
Os girassóis E as dálias, rechonchudas, plebéias, dominicais.
Lá vem o gato
miando baixo,
rabo na perna,
quer de comer.
Não fala nada,
mas é preciso:
nem papagaio
sabe dizer
tão bem assim.
É manhãzinha,
gato quer colo.
Trepou de noite
com bem-querer.
António Adriano de Medeiros
à noite todos são
escuros partes
de si espelhos reflectindo o brilho
da escuridão:
pedaços que nós deixamos
perdidos abandonados
no meio do dia antes
de morrer
Adair Carvalhais Júnior, Roteiros Para um Final de Era, Belo Horizonte, 1998