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Tyger começou por olhar fixamente para a porta branca do frigorífico durante vários minutos, antes de se chegar a um dos pires colocados ao lado e esfreguer leve e cuidadosamente as suas patas na superfície espessa da tinta. Depois, perfeitamente equilibrado nas suas patas traseiras, levantou as patas da frente e desenhou um traço delicado de azul em forma de vírgula exactamente por baixo da pega. Repetiu o motivo mais três vezes em cores diferentes, um por baixo do outro, e depois, mal olhando para o que fizera, saiu despreocupadamente para a rua, para lavar as patas. Toda a operação durara apenas uns minutos, mas fora executada com uma graciosidade tão descuidada que parecia não se ter passado nada de invulgar.
Muitas pessoas sentem o mesmo quando vêem a pintura de um gato pela primeira vez. Parece um acto tão natural, que só depois é que pensam em examinar a motivação do gato - e quando o fazem, as perguntas começam a acumular-se. Estará ele a tentar representar alguma coisa, um objecto talvez, ou um estado emocional, e porquê? (...) Será que alguns gatos têm realmente um sentido estético ou será a sua «arte» simplesmente uma forma de comportamento de demarcação territorial, como pensam muitos biólogos?
Heather Bush & Burton Silver, Porque Pintam os Gatos?, Uma teoria da estética felina, Centralivros, Lda, Livros e Livros, 1995
Misty, pintando
A pintura de Misty: Um Pequeno Salto Exuberante
Lu Lu, completando a pintura de Wong Wong
Wong Wong dá a sua aprovação, introduzindo duas marcas pretas por baixo do motivo central.
Lu Lu junto da sua secção do tríptico.
Ramificações sérias, pintura de Smokey
Imagens retiradas do livro citado.
Porque pintam os gatos? I
Porque pintam os gatos?II
Carta de jogar alemã, c. 1430 d.C.
Katzen-Kunst-Museum, Estugarda
O Gato Mau imprime a marca da sua pata no manto da Rainha Branca, usando o rouge dela.
O Gato Lápis-Lazúli
Papiro funerário, Bodhead Library, Oxford
Rá, deus do Sol, sob a forma de um gato
Pintura mural do túmulo em Deir el Medina, c. 1250 a.C.